Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 7 de 7
Filter
1.
Brasília; CONITEC; jun. 2023.
Non-conventional in Portuguese | BRISA/RedTESA | ID: biblio-1509563

ABSTRACT

INTRODUÇÃO: A transmissão materna ou transmissão vertical do HIV é um importante fator contribuinte para a pandemia do HIV. O vírus do HIV pode ser transmitido de uma mulher vivendo com HIV para seu bebê durante a gravidez, trabalho de parto ou parto, ou após o parto através da amamentação. Sem tratamento, a infecção pelo HIV em lactentes e crianças pequenas resulta em mortalidade precoce ou cria uma condição crônica vitalícia que aumenta muito a morbidade, reduz a expectativa de vida, impõe um grande fardo à criança e à família e contribui para perdas humanas, sociais e econômicas. PERGUNTA: O uso do medicamento raltegravir 100 mg granulado é eficaz e seguro para a profilaxia da transmissão vertical do HIV em crianças com alto risco de exposição ao HIV? EVIDÊNCIAS CLÍNICAS: Das 417 referências identificadas nas quatro bases científicas consultadas, apenas um estudo contribuiu para a análise do uso de raltegravir 100 mg granulado em crianças expostas ao HIV por transmissão vertical. Este estudo não foi realizado para mensurar a eficácia, contudo nenhum dos neonatos incluídos em qualquer uma das duas coortes foi diagnosticado com HIV. O raltegravir granulado foi bem tolerado e apenas um evento adverso encontrado foi possivelmente associado a ele. O estudo demonstrou que foi possível formular um regime de raltegravir granulado que pode ser administrado de maneira segura em neonatos expostos ao HIV: 1,5 mg/kg diariamente até o sétimo dia de vida; 3 mg/kg duas vezes ao dia de oito a 28 dias de vida; e 6 mg/kg duas vezes ao dia de quatro a seis semanas de vida. No entanto, considerando as características dos participantes incluídos no estudo, o raltegravir granulado não é recomendado para prematuros ou para recém-nascidos com menos de 2 kg. De acordo com o sistema GRADE, a qualidade da evidência foi considerada muito baixa para os desfechos segurança e tolerabilidade. AVALIAÇÃO ECONÔMICA: Foi construído um modelo de árvore de decisão do raltegravir 100 mg granulado (RAL) comparado à nevirapina (NVP), para profilaxia da transmissão vertical do HIV em recém-nascidos de alto risco, com idade gestacional igual ou maior a 37 semanas. A perspectiva adotada foi a do SUS e o horizonte temporal foi de quatro semanas (tempo de duração da profilaxia). O custo incremental da profilaxia com raltegravir foi de R$ 1.088,62. Considerando os parâmetros utilizados, principalmente a maior resistência encontrada à nevirapina, a profilaxia com raltegravir se apresentou como mais efetiva e a razão de custo-efetividade incremental (ICER) resultou em R$ 6.538,26 por caso evitado de infecção pelo HIV em neonato no cenário base. Os resultados de benefício monetário líquido (NMB) encontrados foram de R$ 32.824,68 para raltegravir e R$ 27.930,00 para a nevirapina. ANÁLISE DE IMPACTO ORÇAMENTÁRIO: Foi realizada análise do impacto orçamentário com a simulação da incorporação do esquema contendo raltegravir 100 mg granulado, na perspectiva do SUS, considerado um horizonte temporal de 5 anos, comparado ao esquema contendo nevirapina 10 mg/ml para a profilaxia da transmissão vertical do HIV em crianças com alto risco de exposição ao HIV. Considerando um market share de 100% logo no primeiro ano de incorporação, o gasto total estimado para a compra do medicamento raltegravir 100 mg granulado em um horizonte temporal de 5 anos seria de R$ 6.028.223,73. Foi estimado que o uso do novo esquema de profilaxia contendo raltegravir 100 mg granulado em substituição ao esquema anterior contendo nevirapina, resultará em um impacto orçamentário incremental total de R$ 6.098.699,79 em 5 anos. RECOMENDAÇÕES INTERNACIONAIS: Foram consultadas as agências internacionais de ATS National Institute for Health and Care Excellence (NICE), Canadian Agency for Drugs and Technologies in Health (CADTH), Pharmaceutical Benefits Advisory Committee (PBAC) e Scottish Medicines Consortium (SMC) sobre o raltegravir granulado de 100 mg. Contudo, não foram encontrados documentos para a apresentação de interesse. MONITORAMENTO DO HORIZONTE TECNOLÓGICO: No horizonte considerado nesta análise, não foram detectadas tecnologias potenciais para profilaxia da transmissão vertical do HIV em crianças com alto risco de exposição ao vírus. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Os dados disponíveis até o momento sobre o uso de raltegravir 100 mg granulado na profilaxia da transmissão vertical do HIV em crianças expostas de alto risco são provenientes de ensaio clínico de fase 1, não comparativo, sem grupo controle, que demonstrou que o raltegravir granulado foi bem tolerado e que pode ser administrado de maneira segura em neonatos expostos ao HIV. Por outro lado, este estudo não foi realizado para mensurar a eficácia. Na avaliação econômica, a profilaxia com raltegravir se apresentou mais efetiva e a ICER resultou em R$ 6.538,26 por caso evitado de infecção pelo HIV em neonato no cenário base. Os resultados de benefício monetário líquido encontrados foram de R$ 32.824,68 para raltegravir e R$ 27.930,00 para a nevirapina. Já a análise do impacto orçamentário, considerando um market share de 100% no primeiro ano de incorporação, apontou que o gasto total estimado para a compra do medicamento raltegravir 100 mg granulado em um horizonte temporal de 5 anos seria de R$ 6.028.223,73. Foi estimado que o uso do novo esquema de profilaxia contendo raltegravir 100 mg granulado, em substituição ao esquema anterior contendo nevirapina, resultará em um impacto orçamentário incremental total de R$ 6.098.699,79 em 5 anos. PERSPECTIVA DO PACIENTE: Foi aberta chamada pública nº 06/2023, no período entre 13/02/2023 e 26/02/2023, para interessados em participar da Perspectiva do Paciente para este tema. Entretanto, não houve inscrições. RECOMENDAÇÃO PRELIMINAR DA CONITEC: O Plenário da Conitec, em sua 116ª Reunião Ordinária, no dia 15 de março de 2023, deliberou que a matéria fosse disponibilizada em Consulta Pública com recomendação preliminar favorável à incorporação de raltegravir 100 mg granulado para profilaxia da transmissão vertical do HIV em crianças com alto risco de exposição ao HIV no SUS. Os membros da Conitec consideraram que apesar da escassez de evidências disponíveis no momento, trata-se de uma população pouco estudada em ensaios clínicos e com uma necessidade de saúde relacionada à alta resistência que atualmente se tem com o uso da alternativa disponível no SUS, a nevirapina. Dessa forma, entendeuse que a incorporação da apresentação farmacêutica granulada do raltegravir seria apropriada para essa faixa etária dos pacientes atendidos no SUS. CONSULTA PÚBLICA: Foi realizada entre 19/04/2023 e 08/05/2023 a Consulta Pública nº 12/2023. Foram recebidas três contribuições, todas concordantes com a recomendação preliminar, sendo uma técnico-científica e duas sobre experiência ou opinião. A única contribuição técnico-científica foi enviada por pessoa física e profissional de saúde. Foi anexado um documento elaborado pela Comissão de Farmácia e Terapêutica da Secretaria Estadual de Saúde de Minas Gerais, que sugeriu um período mais longo para implementação do protocolo de HIV nos estados e municípios, considerando a logística da distribuição e dispensação do novo medicamento. Não foram recebidas informações adicionais sobre evidências clínicas, avaliação econômica e impacto orçamentário. As duas contribuições de experiência e opinião foram enviadas por pessoas físicas, sendo uma de familiar, amigo ou cuidador de paciente e a outra de profissional de saúde, sem nenhum documento anexado. Citou-se os seguintes potenciais benefícios com raltegravir granulado: melhor profilaxia para recém-nascidos de alto risco; maior facilidade de administração; maior barreira genética; apresentação farmacêutica que melhora a adesão ao tratamento. Por fim, considerou-se que as contribuições recebidas na CP estiveram alinhadas com a recomendação preliminar da Conitec, não justificando mudança de entendimento sobre o tema. RECOMENDAÇÃO FINAL DA CONITEC: Os membros do Comitê de Medicamentos presentes na 119ª Reunião Ordinária da Conitec, realizada no dia 31 de maio de 2023, deliberaram por unanimidade, recomendar a incorporação do raltegravir 100 mg granulado para profilaxia da transmissão vertical do HIV em crianças com alto risco de exposição ao HIV no SUS. Os membros mantiveram o entendimento que culminou na recomendação inicial sobre o tema. Assim, foi assinado o Registro de Deliberação nº 828/2023. DECISÃO: Incorporar, no âmbito do Sistema Único de Saúde - SUS, o raltegravir 100 mg granulado para profilaxia da transmissão vertical do HIV em crianças com alto risco de exposição ao HIV, publicada no Diário Oficial da União nº 126, seção 1, página 118, em 5 de julho de 2023.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Infant, Newborn , HIV Infections/transmission , Infectious Disease Transmission, Vertical/prevention & control , Raltegravir Potassium/therapeutic use , Unified Health System , Brazil , Efficacy , Cost-Benefit Analysis/economics
2.
Lima; Instituto Nacional de Salud; dic. 2021.
Non-conventional in Spanish | BRISA/RedTESA | ID: biblio-1370157

ABSTRACT

INTRODUCCIÓN: Este documento técnico se realiza a solicitud de la Estrategia Sanitaria de Prevención y Control de ITS, VIH/SIDA y Hepatitis B (ESPC ITS, VIH/SIDA y HB). CUADRO CLÍNICO: El virus linfotrópico humano tipo 1 (HTLV-1), se clasifica dentro de la familia Retroviridae debido a su estructura genómica, y está catalogado como un oncovirus por su patogenicidad. Se ha estimado que la tasa de transmisión vertical en el país varía entre de 6 y 18% en el caso de madres portadoras asintomáticas y llega a alcanzar un 31% en el caso de madres con coinfección con estrongiloidiasis. En Perú, las principales vías de transmisión del HTLV-1 son la lactancia materna prolongada, las relaciones sexuales y las transfusiones sanguíneas. En otros países, el intercambio de agujas y jeringas entre usuarios de drogas endovenosas representa otra vía de transmisión. TECNOLOGÍA SANITARIA: Se encuentra literatura dividida que recomienda decisiones basadas en la realidad socio-económica de cada país con respecto a las recomendaciones de lactancia materna para prevención de HLTV-1. Ha sido demostrado que es el periodo de lactancia maternal donde ocurre la mayoría de contagio donde el virus entra por vía oral. La exposición a la lactancia por un periodo mayor a 6 meses (lactancia materna prolongada) y una alta carga viral en la leche materna se consideran factores de riesgo para la transmisión. Se postula que un método para reducir la transmisión del virus HTLV-1 materno fetal sería acortar o evitar la lactancia materna e introducir una posible complementación con fórmula láctea. OBJETIVO: Evaluar la eficacia y seguridad, así como documentos relacionados a la decisión de usar fórmula láctea para prevención de transmisión de la infección de HTLV-1 materno-infantil. METODOLOGÍA: Se realizó una búsqueda en las principales bases de datos bibliográficas: MEDLINE, LILACS, COCHRANE, así como en buscadores genéricos de Internet incluyendo Google Scholar y TRIPDATABASE. Adicionalmente, se hizo una búsqueda dentro de la información generada por las principales instituciones internacionales de infectología, y agencias de tecnologías sanitarias que realizan revisiones sistemáticas (RS), evaluación de tecnologías sanitarias (ETS) y guías de práctica clínica (GPC). RESULTADOS: Se identificaron dos revisiones sistemáticas y dos estudios observacionales. Si bien se identificaron otros estudios observacionales, se dio prioridad a los de contexto peruano y más recientes. No se identificó guías de practica clínica, evaluaciones de tecnología sanitaria ni evaluaciones económicas de la región. En el año 2018, una RS buscó evaluar diferencias en tasas de infección por HTLV-1 en bebés que recibieron lactancia materna y alimentados con biberón. Se realizaron búsquedas en las siguientes bases de datos: MEDLINE, SID, Magiran y Cochrane Library. Finalmente se seleccionaron 7 estudios que cumplieron con los criterios de elegibilidad. El odds ratio (OR) y diferencia de riesgo (DR acumulado de la transmisión de HTLV-1 en el grupo de lactantes por más de 6 meses en comparación al grupo de alimentados con biberón fue [OR = 3,48; IC 95%: 1,58-7,64 ; P = 0.0020, Cochran's Q = 27,7, P = 0,0010, y I2 = 67,5%] y (DR = 17,1%, IC 95%: 7,5%-26,7%, P < 0,0001; Cochran's Q = 106; P < 0,0001 y I2 = 91.5%). Lo cual apoya la evidencia que la lactancia exclusiva de más de 6 meses en comparación al uso de biberón incrementa altamente la tasa de transmisión de HTLV-1. También demuestra evidencia que apoya que la lactancia exclusiva hasta 6 meses en comparación al uso de biberón no incrementa la tasa de transmisión de la infección por HTLV-1 (OR acumulado= 0,912, IC 95%: 0,45-1,80; OR:3,83, IC 95%: 1,80-8,10, respectivamente). Los análisis sub grupo con respecto a la duración de la lactancia (<6 meses versus >6 meses) donde se demostró que un periodo corto de lactancia (menor de 6 meses) no incrementó el riesgo de infección vertical por HTLV-1y que más de 6 meses de lactancia incrementó significativamente el riesgo de infección por HTLV-1. CONCLUSIONES: La evidencia con respecto a la formula láctea para la prevención de infección materno-infantil por HTLV-1 es escasa. Sin embargo, existen dos revisiones sistemáticas recientes que abordan el tema, incluyendo formas de lactancia con periodos cortos para evitar la transmisión. Una RS evidencia que la lactancia exclusiva de más de 6 meses en comparación al uso de biberón incrementa altamente la tasa de transmisión de HTLV-1 y también demuestra evidencia que apoya que la lactancia exclusiva hasta 6 meses en comparación al uso de biberón no incrementa la tasa de transmisión de la infección por HTLV-1. Otra RS, que incluye otros estudios de contexto japonés, no mostró diferencias estadísticas en el riesgo de transmisión materno-infantil entre lactancia materna por corto plazo ≤3 meses y alimentación con fórmula exclusiva, pero el riesgo de transmisión materno infantil aumentó significativamente en lactancia materna por corto plazo ≤6 meses. Estudios observacionales de contexto peruano, reivindican la exposición a lactancia materna como un factor de riesgo que aumenta la transmisión materno-infantil de HTLV-1. No se encontraron guías de práctica clínica, evaluaciones de tecnología sanitario o evaluaciones económicas. La evidencia muestra una clara asociación de transmisión de HTLV-1 a través de la leche materna por lo que medidas para evitar esta exposición son claves. Si bien no existen guías de práctica clínica en sitios gubernamentales, se ha encontrado que es una práctica recomendada el evitar la lactancia materna de mujeres infectadas con HTLV-1 en países como Japón. En caso de acortar el periodo de lactancia materna, la evidencia no es concluyente con respecto al tiempo y la efectividad de esta práctica.


Subject(s)
Humans , Pregnancy , Infant, Newborn , Breast Feeding/adverse effects , HTLV-I Infections/prevention & control , Infectious Disease Transmission, Vertical/prevention & control , Infant Formula/supply & distribution , Breast-Milk Substitutes , Efficacy , Cost-Benefit Analysis
3.
Québec; INESSS; 6 juil. 2021.
Non-conventional in French | BRISA/RedTESA | ID: biblio-1359049

ABSTRACT

CONTEXT:E Le présent document ainsi que les constats qu'il énonce ont été rédigés en réponse à une interpellation du ministère de la Santé et des Services sociaux (MSSS) dans le contexte de la crise sanitaire liée à la maladie à coronavirus (COVID-19) au Québec. L'objectif est de réaliser une recension sommaire des données publiées et de mobiliser les savoirs clés afin d'informer les décideurs publics et les professionnels de la santé et des services sociaux. Vu la nature rapide de cette réponse, les constats ou les positions qui en découlent ne reposent pas sur un repérage exhaustif des données publiées, une évaluation de la qualité méthodologique des études avec une méthode systématique ou sur un processus de consultation élaboré. Dans les circonstances d'une telle crise de santé publique, l'INESSS reste à l'affût de toutes nouvelles données susceptibles de lui faire modifier cette mise à jour d'un document publié le 21 avril 2020. NOTE : Dans cette mise à jour, de nouvelles sections (en bleu) ont été ajoutées. PRÉSENTATION DE LA DEMANDE: Les femmes enceintes, à cause des changements physiologiques et immunologiques qui les caractérisent, pourraient être plus susceptibles de développer des complications lorsqu'elles sont atteintes de la COVID-19. Il a été demandé à l'INESSS de réaliser une mise à jour de l'état des connaissances sur l'impact de la COVID-19 sur la santé de la femme enceinte, les issues de grossesse et les risques de transmission verticale ou lors de l'allaitement du SRAS-Cov2 puisque les données disponibles évoluent. MÉTHODOLOGIE: Questions d'évaluation 1) Dans l'état des connaissances actuelles, quelles sont les conséquences de la COVID-19 sur les issues de grossesse ? 2) Selon l'état actuel des connaissances scientifiques, quels sont les risques de transmission du SRAS-Cov2 chez le fœtus et le nouveau-né lors de la grossesse, l'accouchement et l'allaitement ? Type de revue de littérature : revue rapide non systématique. Revue de littérature: Repérage des publications: Le repérage des documents permettant de répondre aux questions d'évaluation a été fait par un professionnel scientifique. Les mots clés utilisés sont les suivants : pregnant, pregnancy, maternal health, obstetric, COVID-19, SARS-CoV-2, vertical transmission, neonates, milk transmission, severity of COVID-19. Pour répondre aux 2 questions d'évaluation, les articles choisis ont été publiés entre le 20 novembre 2020 et le 27 novembre 2020 afin de capturer les dernières données disponibles. Dans cette deuxième mise à jour, les articles choisis ont été publiés entre le 27 novembre 2020 et le 10 mai 2021. Des articles primaires retrouvés dans les devis retenus ont aussi pu être utilisés. RÉSULTATS: La première mise à jour rapide de la littérature (novembre 2020) avait permis d'identifier deux revues systématiques, dont une, avec méta-analyse portant sur différentes cohortes de femmes enceintes [Allotey et al., 2020; Figueiro-Filho et al., 2020]. Quatre revues systématiques dont deux avec méta-analyse portant sur les risques de transmission verticale ou par l'allaitement maternel de SARS-CoV-2 ont aussi été repérées [Centeno-Tablante et al., 2020; Kotlyar et al., 2020; Raschetti et al., 2020; Walker et al., 2020]. La deuxième mise à jour rapide de la littérature (mai 2021) a permis d'identifier cinq revues systématiques, dont trois, avec méta-analyse portant sur différentes cohortes de femmes enceintes ou de nouveau-nés [Chmielewska et al., 2021; Karimi et al., 2021; Mark et al., 2021; Tolu et al., 2021; Wei et al., 2021]. Une revue systématique portant sur des recommandations sur l'allaitement et les soins postpartum a aussi été retrouvée [DiLorenzo et al., 2021]. D'autres études, non incluse dans les revues ont aussi été retenues dans le cadre de cette mise à jour [Delahoy et al., 2020; Ellington et al., 2020; Fenizia et al., 2020; Flaherman et al., 2020; Knight et al., 2020b; Laird et al., 2020; Panagiotakopoulos et al., 2020; Salvatore et al., 2020; Takemoto et al., 2020; Zambrano et al., 2020]. Ces études sont majoritairement des séries de cas ou des études de cohortes. La deuxième mise à jour rapide de la littérature a permis d'identifier six études publiées après janvier 2021, la date des derniers articles inclus dans les méta-analyses [Ko et al., 2021; Martinez-Portilla et al., 2021; Metz et al., 2021; Mullins et al., 2021; Villar et al., 2021; Vousden et al., 2021]. Ces études sont des études de registre ou des études de cohorte. L'étude de Vousden et ses collaborateurs [2021], est une mise à jour de l'étude de Knights et ses collaborateurs [2020b] incluse dans la mise à jour du 27 novembre. DISCUSSION: Depuis la publication de la mise à jour sur la grossesse et l'allaitement au mois de novembre 2020, de la littérature scientifique sur ce sujet est devenue de plus en plus disponible et a permis à certains auteurs ou groupes de réaliser des revue systématique et méta-analyse de qualité. La recherche de littérature n'a pas permis de trouver beaucoup d'informations sur les infections au SARS-CoV-2 sur les infections au SARS-CoV-2 pendant les deux premiers trimestres de grossesse. D'ailleurs, les données obtenues à partir du UK Obstetric. Surveillance System montrent que 80 % des femmes enceintes atteintes de la COVID-19 hospitalisées au Royaume-Uni l'ont été durant leur 3e trimestre [Knight et al., 2020b]. Aussi, selon la revue systématique de Mark et ses collaborateurs[2021], l'infection au SARS-CoV-2 s'observe généralement durant le troisième trimestre de grossesse dans près de 90 % des cas [Mark et al., 2021]. Peu d'études rapportent les issues de grossesse des femmes ayant contacté la COVID-19 dans les deux premiers trimestres. Les auteurs ne mentionnent pas si ce manque de données est dû au fait que les femmes pourraient être moins sujettes à présenter des symptômes ou des complications de la COVID au début/milieu de la grossesse. De plus, un dépistage systématique de la COVID-19 chez les femmes enceintes a pu être effectué lors de l'admission de la patiente à l'hôpital (accouchement ou une condition médicale reliée à la grossesse comme la prééclampsie) entraînant ainsi un biais de sélection important dans les différentes études retenues. Toutefois, les données canadiennes montrent que la majorité des infections ont été observées entre la 14e et la 27e semaine de grossesse. Les complications de grossesse associées avec ces infections, si présentes, ne sont pas rapportées en fonction de l'âge gestationnel [Money, 2021]. Le taux de césarienne chez les femmes atteintes de COVID-19 a varié dans les différentes études repérées. Chmielewska et ses collaborateurs [2021] mentionnent dans leur méta-analyse que le recours à la césarienne n'a pas augmenté pour les patientes atteintes de COVID-19 dans les pays à revenu élevé bien qu'il l'a été dans les pays à faible revenu [Chmielewska et al., 2021]. La méta-analyse de Wei et ses collaborateurs [2021] a indiqué que les femmes avec une présentation sévère de la COVID-19 sont plus à risque d'accoucher par césarienne comparativement aux femmes asymptomatiques [Wei et al., 2021]. Metz et ses collaborateurs observent aussi ce risque accru de recours. à la césarienne chez les patientes avec une présentation sévère [Metz et al., 2021]. Un rapport du MMWR récent fait état d'un taux de césarienne de 34 % chez les mères atteintes de COVID (symptomatiques :34,6 %, asymptomatiques : 31,6 %) ce qui se situe un peu au-dessus du taux d'accouchement de césarienne des États-Unis qui est généralement autour de 31,9 % selon le CDC [Woodworth et al., 2020]. Cependant, le recours à la césarienne est augmenté chez les femmes atteintes de la COVID-19, même chez les femmes asymptomatiques, dans deux études [Villar et al., 2021; Vousden et al., 2021]. Très peu d'études décrivent les raisons du recours à la césarienne lors de l'accouchement des femmes atteintes de la COVID-19. L'augmentation du taux de césarienne pourrait aussi s'expliquer par la méconnaissance des risques de la maladie lors du début de la pandémie et à la crainte de devoir avoir recours à une césarienne d'urgence sous anesthésie générale. Le risque de naissances prématurées (< 37 semaines) est augmenté chez les femmes enceintes atteintes de COVID-19 comparativement à celui des femmes enceintes non atteintes dans presque toutes les études repérées [Ko et al., 2021; Metz et al., 2021; Villar et al., 2021; Wei et al., 2021; Allotey et al., 2020; Knight et al., 2020b]. Metz et ses collaborateurs [2021] mentionnent toutefois que le risque de naissance prématurée se retrouve uniquement chez les femmes avec une présentation sévère de la COVID-19. Wei et ses collaborateurs [2021] signalent que de présenter des symptômes sévères de la COVID-19 augmente encore plus les risques d'accoucher prématurément en comparaison avec les présentations légères ou asymptomatiques [Wei et al., 2021]. Pour sa part, Chmielewska et ses collaborateurs [2021] observent que le risque de naissance prématuré n'est pas augmenté chez les femmes atteintes de la COVID-19 dans un pays à revenu élevé


Subject(s)
Humans , Pregnancy , Infant, Newborn , Pregnancy Complications/etiology , Infectious Disease Transmission, Vertical/prevention & control , SARS-CoV-2/pathogenicity , COVID-19/transmission , Health Evaluation , Cost-Benefit Analysis
4.
s.l; INESSS; 21 abr. 2020.
Non-conventional in French | BRISA/RedTESA | ID: biblio-1096829

ABSTRACT

CONTEXTE: Le présent document ainsi que les constats qu'il énonce ont été rédigés en réponse à une interpellation du ministère de la Santé et des Services sociaux dans le contexte de l'urgence sanitaire liée à la maladie à coronavirus (COVID-19) au Québec. L'objectif est de réaliser une recension sommaire des données publiées et de mobiliser les savoirs clés afin d'informer les décideurs publics et les professionnels de la santé et des services sociaux. Vu la nature rapide de cette réponse, les constats ou les positions qui en découlent ne reposent pas sur un repérage exhaustif des données publiées, une évaluation de la qualité méthodologique des études avec une méthode systématique ou sur un processus de consultation élaboré. Dans les circonstances d'une telle urgence de santé publique, l'INESSS reste à l'affût de toutes nouvelles données susceptibles de lui faire modifier cette réponse rapide. PRÉSENTATION DE LA DEMANDE: Les femmes enceintes, à cause des changements physiologiques et immunologiques qui les caractérisent, pourraient être plus susceptibles de développer des complications lorsqu'elles sont atteintes de la COVID-19. Il a été demandé à l'INESSS de réaliser un état des connaissances sur les risques de transmission verticale ou lors de l'allaitement du SRAS-Cov 2, l'impact de la COVID-19 sur les issus de grossesse et la prise en charge thérapeutique des femmes enceintes dont la maladie a été confirmée. MÉTHODOLOGIE: Questions d'évaluation Selon l'état actuel des connaissances scientifiques, quels sont les risques de transmission du SRAS-Cov2 chez le fœtus et le nouveau-né lors de la grossesse, l'accouchement et l'allaitement ? Dans l'état des connaissances actuelles, quelles sont les conséquences de la COVID-19 sur les issus de grossesse ? Est-ce que les médicaments à visée thérapeutique pour traiter la COVID-19 sont efficaces et sécuritaires pour la mère, le fœtus et le nouveau-né à tous les trimestres de grossesse et lors de l'allaitement. Type de revue de littérature : revue rapide non systématique. Repérage des publications : Le repérage des documents permettant de répondre aux questions d'évaluation a été fait par un professionnel scientifique. Les mots clés utilisés sont les suivant : pregnant, pregnancy, maternal health, obstetric, COVID-19, SARS-CoV-2. Pour les études cliniques en cours, le repérage a été effectué par un professionnel scientifique en utilisant le nom des médicaments. Bases de données consultées : MEDLINE, EMBASE, Tripdatabase, Cochrane, Google, plateforme medRxIV, ClinicalTrials, Micromedex1 , Mothertobaby2 , CRAT3 , InfantRiskCenter4 Autres sources de données : Agences de santé publique (Québec, Canada, France), sites web de ministères de la santé d'autre pays (Royaume-Uni, Australie, Belgique, France), Organisation mondiale de la santé (OMS), Centers for disease control aux États-Unis (CDC), ouvrages de référence en grossesse et allaitement (Briggs, Ferreira, LactMed Drugs and lactation database/UKTIS UK Teratology information serviss. RÉSULTATS: État Actuel Des Connaissances Scientifiques et Positions Dans D'autres Juridictions: Peu d'information est disponible actuellement sur la COVID-19 et la grossesse. L'approche de la prévention, de l'évaluation, du diagnostic et du traitement des femmes enceintes soupçonnées de COVID-19 devrait être similaire à celle des personnes non enceintes. Selon les données recueillies dans le passé lors de pandémie d'influenza, la grossesse est associée à une certaine vulnérabilité à développer plus fréquemment des complications à cause des changements physiologiques et immunologiques qui y sont reliés (Rasmussen 2012). Cependant, lors d'une mission conjointe de l'OMS et de plusieurs organisations internationales réalisée auprès de 147 femmes enceintes avec la COVID-19, seulement 8% avaient une maladie grave et 1% étaient critiques. Ils ont conclu que les femmes enceintes n'étaient pas plus à risque de développer une maladie grave en raison de la COVID-19 (WHO 2020). PERSPECTIVE DES CLINICIENS: À l'unanimité les experts consultés étaient d'avis de prioriser l'enrôlement des femmes enceintes dans des protocoles de recherche lorsqu'un médicament à visée thérapeutique était considéré. En revanche, à l'heure actuelle, très peu des études cliniques en cours incluent cette population. Il a été soulevé que l'état de la mère, le trimestre de grossesse, l'impact chez le fœtus et le contexte de prématurité sont tous des éléments très importants à considérer dans la décision de traiter ou non et qu'il fallait laisser de la latitude pour le cas par cas. Il a été mentionné qu'une discussion avec un expert en médecine materno-fœtale serait importante. Concernant l'innocuité des médicaments à visée thérapeutique dans la COVID-19, il a été rapporté que même s'il n'y avait aucun recul avec les antiviraux dans ce contexte, l'expérience avec le lopinavir/ritonavir chez les femmes VIH+ est rassurante concernant l'innocuité. De même, l'usage de la chloroquine et de l'hydroxychloroquine dans le traitement de la malaria témoigne que ces molécules sont sécuritaires pour la mère et le fœtus selon les cliniciens consultés.


Subject(s)
Humans , Pregnancy , Infant, Newborn , Infectious Disease Transmission, Vertical/prevention & control , COVID-19/prevention & control , COVID-19/transmission , Health Evaluation , Breast Feeding/trends , Cost-Benefit Analysis
5.
s.l; IETSI; mar. 2020.
Non-conventional in Spanish | LILACS, BRISA/RedTESA | ID: biblio-1096593

ABSTRACT

INTRODUCCIÓN: Los coronavirus humanos comunes; 229E (alfa coronavirus), NL63 (alfacoronavirus), OC43 (beta coronavirus) y HKU1 (beta coronavirus) causan el resfriado común(1). Sin embargo, existen tres coronavirus humanos que causan enfermedades más graves y agudas; MERS-CoV que causa elsíndrome respiratorio de medio oriente, MERS, SARS-CoV que causa el síndrome respiratorio agudo severo o SARS y el coronavirus SARS-CoV-2 que causa COVID-19(2). Las mujeres embarazadas tienen un alto riesgo de desarrollar una infección grave durante esta pandemia actual de SARS-CoV-2, ya que las gestantes presentan mayor alteración de su sistema inmune como disminución de la respuesta proliferativa de linfocitos, especialmente en el segundo y tercer trimestres(3) y cursan con cambios fisiológicos maternos en la función pulmonar(4). Existe información limitada que evalue el impacto de SARS-CoV-2 en las mujeres durante el embarazo y en el feto o neonato. Dado que además, es fundamental determinar si existe trasmisión del SARS-CoV2 de madre a feto, realizamos una revisión rápida para guiar el manejo de las mujeres afectadas por COVID-19 durante el embarazo. MÉTODOS: Criterios de Inclusion: Relacionados con el tema a tratar: trasmisión de SARS-CoV-2 madre-feto. Tipos de estudio: Revisiones sistemáticas, ECAs, estudios observacionales, reportes de casos o Idioma: Aquellos publicados en inglés, español. Criterios de Exclusion: Tipo de estudio: cartas al director, editoriales, comentarios, fichas técnicas. Fuentes de Información: Se revisó la base de datos de MEDLINE/PUBMED. Adicionalmente, se revisó manualmente las publicaciones que citaron los artículos de interés, así como publicaciones citadas de los mismos estudios. Estrategia de Búsqueda: La estrategia de búsqueda se basó en los términos MeSH (Medical Subject Headings). Se revisó literatura en inglés y español. La fecha de búsqueda fue el 21 de marzo del 2020. RESULTADOS: De acuerdo con nuestra estrategia de búsqueda identificamos 36 estudios. Dos revisores (YHR y JTM) evaluaron la elegibilidad de los estudios según títulos y resúmenes aplicando los objetivos de esta revisión y la pregunta de investigación (PICO). Las referencias que cumplieron con los criterios de búsqueda fueron exportadas al software de manejo de referencias Zoter. CONCLUSIONES: La infección perinatal SARS-CoV-2 podría tener efectos adversos, causando problemas como sufrimiento fetal, parto prematuro, dificultad respiratoria, trombocitopenia acompañada de una función hepática anormal e incluso la muerte. Sin embargo, los datos clínicos sobre la infección por SARS-CoV-2 en recién nacidos aún son muy limitados y la evidencia no es suficiente para atribuir estos eventos a SARS-CoV-2 o a la neumonía causada por esta. La neumonía producida por SARS-COV-2 en las gestantes, pueden verse incrementada por la inmunosupresión y cambios respiratorios fisiológicos que causa el embarazo en la mujer. Hasta el momento, no se ha reportado evidencia sólida respecto a la trasmisión de SARS-CoV-2 madrefeto en muestras de placenta, sangre de cordón umbilical, líquido amniótico y leche materna. Por lo tanto, es sería importante mantener todas las muestras de mujeres embarazadas infectadas y sospechosas de SARSCoV-2 y sus recién nacidos, para un estudio a profundidad y un seguimiento continuo de los recién nacidos para valorar su daño a corto y largo plazo. Todos los estudios revisados corresponden a reportes de caso, por ello, los datos deben interpretarse con cautela y no considerarse como evidencia concluyente. Pero, dado que estamos frente a una enfermedad emergente, estos datos son útiles para una primera aproximación sobre la relación del SARS-CoV-2 y la transmisión madre-feto.


Subject(s)
Coronavirus Infections/transmission , Infectious Disease Transmission, Vertical/prevention & control , Technology Assessment, Biomedical
6.
Brasília; Brasil. Ministério da Saúde; 2015. ilus.
Monography in Portuguese | LILACS, Coleciona SUS, BRISA/RedTESA | ID: biblio-849339

ABSTRACT

INTRODUÇÃO: Este Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para Prevenção de Transmissão Vertical de HIV, Sífilis e Hepatites Virais está estruturado em três partes: -Parte I: Transmissão Vertical do HIV; -Parte II: Transmissão Vertical de Sífilis; -Parte III: Transmissão Vertical de Hepatites Virais. PARTE I: trata da transmissão vertical do HIV e atualiza o documento de Recomendações para Profilaxia da Transmissão Vertical do HIV e Terapia Antirretroviral em Gestantes, publicado em 2010. Entre outras atualizações, consolida a estratégia B+ da Organização Mundial de Saúde, em indicar tratamento antirretroviral às gestantes vivendo com HIV/aids, independente do seu estado imunológico e apresenta o efavirenz (EFV) como droga de primeira scolha na primeira linha de tratamento, possibilitando a prescrição do esquema preferencial e primeira linha na formulação de dose fixa combinada, o que reduz significativamente o número de comprimidos diários par apenas um por dia, representando significativo impacto positivo na adesão ao tratamento. PARTE II: trata da transmissão vertical de sífilis. Esta seção recentemente foi atualizada no documento Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para Atenção Integral às Pessoas com Infecções Sexualmente Transmissíveis, publicado em maio de 2015. Aborda as fases da infecção da sífilis, métodos diagnósticos, tratamento específico e a manejo laboratorial e terapêutico para a sífilis congênita. PARTE III: trata da transmissão vertical das hepatites virais, sobretudo a hepatite viral B. Trata dos diversos aspectos da transmissão da hepatite B, o manejo da infecção na gestante, incluindo o pções terapêuticas e condutas obstétricas.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Infant, Newborn , Clinical Protocols , Hepatitis, Viral, Human/transmission , HIV Infections/transmission , Infectious Disease Transmission, Vertical/prevention & control , Practice Guidelines as Topic , Syphilis/transmission , Brazil/epidemiology , Prenatal Care , Sexually Transmitted Diseases/epidemiology
7.
s.l; s.n; [2010]. tab.
Non-conventional in Spanish | LILACS, BRISA/RedTESA | ID: biblio-833522

ABSTRACT

Esta ETS fue solicitada por las autoridades del Ministerio de Salud de la Nación a la Dirección de Calidad de \r\nlos Servicios de Salud, y tiene como objetivo evaluar la efectividad de diferentes estrategias preventivas de la \r\ninfección perinatal por virus de hepatitis B y C y el impacto de los programas de prevención de la hepatitis \r\nneonatal en diferentes países. Se estima que 400 millones de personas son portadores crónicos de alguna de estas infecciones y entre el 25% y el 40% morirán por carcinoma hepatocelular o complicaciones \r\nrelacionadas a cirrosis hepática. En Argentina 2,1 % de la población tiene anticuerpos positivos para hepatitis B crónica, colocando a nuestro país como un sitio de prevalencia intermedia o alta. 1,8 cada 100.000 \r\nhabitates están infectados por virus de hepatitis C. Si la madre es positiva a HBsAg y HBeAg, del 70% al \r\n90% de los niños se convierten en crónicamente infectados. La tasa de transmisión perinatal de la hepatitis C ronda el 5% pero aumenta al 15% en madres HIV positivas. Se realizó una búsqueda en TRIP DATA BASE, COCHRANE DATA BASE, LILACS; PUBMED; BVS; en buscadores genéricos de Internet como google, \r\nAgencias de Evaluación de Tecnologías Sanitarias, Agencias de Servicios Preventivos, sistemas nacionales \r\nde salud, además de sitios web de aseguradoras y prestadores de servicios de salud de Estados Unidos y \r\nCanadá. Se incluyeron revisiones sistemáticas, metanálisis, ensayos clínicos controlados aleatorizados, \r\nestudios de cohortes con grupos control y estudios de prevalencia, evaluaciones económicas, guías de \r\npráctica clínica basadas en la evidencia o evaluaciones de tecnología sanitaria, publicados desde el año 2004 hasta la fecha, a los que pudiera accederse a texto completo, en idioma español, inglés o francés. Se \r\nutilizaron palabras clave tales como "hepatitis perinatal prevention program" entre otras. Se encontró \r\nevidencia sobre la efectividad del rastreo universal de hepatitis B durante el embarazo, con la consecuente \r\nrealización de inmunoprofilaxis con inmunoglobulina específica asociada a vacuna en niños de madres \r\nportadoras de infección VHB, así como sobre la inmunización neonatal universal con vacuna de la hepatitis B, para disminuír la transmisión perinatal del virus, por lo que estas estrategias deberían ser consideradas para \r\nincluír en un Programa de Prevención de la infección perinatal por VHB. Los programas de vacunación \r\nuniversales han demostrado un impacto importante a largo plazo en varios países que los han implementado. La cesárea electiva podría ser efectiva para disminuír la transmisión perinatal del virus de la hepatitis B, \r\naunque la evidencia que existe actualmente sobre el tema no es de buena calidad, por lo que persisten las \r\ndudas en relación a esta indicación. Drogas antirretrovirales como lamivudina y telbivudina han demostrado \r\nsu efectividad para disminuír la transmisión perinatal de la infección por virus de hepatitis B si se \r\nadministran a las madres infectadas durante el tercer trimestre del embarazo, aunque se requieren más \r\nestudios que repliquen esos hallazgos y evalúen su seguridad a largo plazo antes de poder indicarlas de \r\nforma masiva. Al momento de la realización de esta ETS no se encontró evidencia que sustente la \r\nvacunación universal de las embarazadas contra la hepatitis B para disminuír la infección perinatal, ni \r\ntampoco el rastreo universal de infección por virus de la hepatitis C en el embarazo. Tampoco se encontró \r\nevidencia que avale la indicación de cesárea electiva en embarazadas portadoras de VHC ni la \r\ncontraindicación de la lactancia en madres infectadas con virus C. Los sistemas de salud y prestadores \r\nconsultados, cubren la vacunación universal de los neonatos contra la hepatitis B, así como el rastreo de \r\nhepatitis B en embarazadas, no así la indicación de cesárea en infectadas por virus de hepatitis B. No se \r\nencontró información sobre la cobertura de drogas antivirales en embarazadas infectadas por VHB como \r\nindicación específica de prevención de la transmisión perinatal. (AU)


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Mass Screening/methods , Hepatitis C/transmission , Perinatal Care , Infectious Disease Transmission, Vertical/prevention & control , Hepatitis B/transmission , Prevalence , Risk Factors , Cost-Benefit Analysis , Hepatitis B Vaccines , Health Information Systems
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL